terça-feira, 6 de março de 2012

PROTESTO NO SALVADOR SHOPPING: Familiares de jovem assassinado invadem shopping

A manifestação é para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse no Exército
*Com informações de Léo Barsan e Robson Mendes
BAHIA
                                                                

Tarsis Santos Lima foi morto na última sexta


Familiares do adolescente Tarsis Santos Lima, 17 anos,assassinado quando transitava em uma das passarelas da avenida Tancredo Neves, invadiram na noite desta segunda-feira (5) o Shopping Salvador durante o protesto.
De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), o grupo inicialmente estava na área externa ao empreendimento, e não interferiu no trânsito da região.
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Durante a manifestação, os familiares decidiram entrar pela lateral do shopping e subir dois lances de escada. Foi após uma conversa com o major Ramalho Neto, da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Iguatemi), que grupo saiu do local com faixas e cartazes.

Manifestantes foram retirados do shopping pela Polícia Militar
De acordo com a assessoria do empreendimento, os manifestantes entraram de maneira ordenada e acompanhado pela polícia e por seguranças. Nenhuma loja foi fechada.

O protesto, que teve início às 18 horas, foi para lembrar que hoje era o dia marcado para que o estudante se alistasse ao Exército. Tarsis foi assassinado com um tiro no abdômen, na noite da última sexta, quando transitava na passarela que liga Pernambués – onde morava - ao shopping.

No sábado, parentes e amigos da vítima bloquearam a entrada do shopping e a avenida Paralela, provocando congestionamento na área. Os manifestantes acusam dois homens, apontados como policiais que prestam serviço de segurança ao shopping, de terem assassinado o adolescente, fato negado pela direção do empreendimento. A mãe do jovem, Graciana Duarte, 39, não consegue dormir.

Protesto começou na avenida Tancredo Neves e depois entrou no shopping

“Ela chora muito e quando pega no sono, logo depois acorda gritando desesperada, querendo o filho de volta”, conta Lucinete Nogueira, tia da vítima. Também hoje, o pai de Tarsis, o cozinheiro Eber Lima, deve procurar o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, para acompanhar as investigações.
*Com informações de Léo Barsan e Robson Mendes

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