Um crime bárbaro chocou os moradores do Bairro América na noite do último domingo, 6. Um garoto de 14 anos foi encontrado com o cabo da sombrinha introduzido no ânus. Ele foi achado por policias em um terreno baldio, que fica no fundo da quadra de esporte da escola Acrisio Cruz, localizada na Avenida Tiradentes, próximo à garagem da empresa de ônibus VCA.
De acordo com a diarista Joseilde de Jesus Souza, mãe do gatoro, por volta das 18h, seu filho saiu de casa no Bairro América para comprar pão e como estava demorando um pouco, ela resolveu sair para procurá-lo. Afinal de contas, da residência até a padaria o menino levaria no máximo 5 minutos. “Fui à casa dos vizinhos e nada dele. Então fui à padaria, mas não sabiam me dizer se ele tinha ido lá. Depois procurei nas praças e nada. Me bateu um desespero e comecei a chorar”, disse a mãe.
Sem saber mais a quem recorrer, ela conta que viu quando um carro da polícia passava por perto e resolveu pedir ajuda. “Eu contei que meu filho havia sumido e o policial me falou que já estava à minha procura, que haviam encontrado meu garoto num terreno baldio”, lembra. A criança foi encontrada por volta das 19h.
Depois de ouvir o relato dos policiais sobre como encontraram o garoto, a mãe foi até o Hospital de Urgência de Sergipe – Huse. Segundo Joseilde, o menino passou por uma cirurgia. “Enfiaram a sobrinha nele e perfuraram o intestino do meu filho”, conta. A mãe pede que quem viu a monstruosidade sendo cometida, denuncie o fato. “Eu peço que as pessoas me ajudem, quem viu ligue para o polícia. Meu filho deve ter gritado de dor”, lamenta a mãe do garoto.
HUSE
De acordo com a assessoria de Comunicação Social da Fundação Hospitalar de Saúde , a criança permanece no Centro Cirúrgico, mas já respira sem a ajuda de aparelhos. A criança está consciente e passa bem. Essa foi a única informação dada. O setor de comunicação da instituição vai encaminhar às 13h nota sobre o estado de saúde do garoto.
CIOSP
Amigos da família do adolesceste ligaram para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública – Ciosp –, contaram o que havia acabado de ocorrer. O atendente orientou que a mãe da criança prestasse queixa do caso na Delegacia Plantonista. “Eles falaram que esse era o procedimento correto. Então eu perguntei se não iriam enviar nenhuma viatura, mandaram prestar queixa. Isso é um absurdo”, conta Cássia Santana, amiga da familia.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública – SSP – o diretor do Ciosp está verificando as chamadas realizadas neste período para verificar o atendimento prestado. A mãe da criança já prestou queixa da violência cometida contra seu filho na Delegacia Plantonista. O caso será investigado pela Delegacia de Grupos Vulneráveis - DAGV.
Foto Destaque: Andréa Oliveira/Cinform
Video : Sandoval Siqueira
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